Conheça mais sobre a dor
Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, IASP, a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a danos nos tecidos do organismo.1
Funciona assim: os componentes sensoriais transferem o estímulo doloroso para as estruturas centrais, que pontuam essa percepção.1
A dor acontece na vida de todas as pessoas e é entendida como sinal de algo que precisa ser resolvido ou de possível doença a ser investigada. Por isso é muito importante procurar um médico para obter o diagnóstico e tratamento adequado.2
A dor pode ser classificada de acordo com diversos aspectos:1
• NOCICEPTIVA: é quando a dor ocorre se há danos aos tecidos
do corpo. O dano ativa receptores chamados nociceptores,
sensíveis a estímulos dolorosos. Podem ser externos (calor,
frio, vibrações) ou internos (substâncias liberadas durante a
inflamação). A dor de origem nociceptiva pode ser:
1) somática, se causada por danos aos tecidos que revestem o
corpo, como a pele, músculos, tendões, ligamentos; 2)
visceral, se for causada por uma lesão nos órgãos internos do corpo na forma de feridas, cólicas ou infecções.
• NEUROPÁTICA: é a dor que ocorre após o dano às células
nervosas do corpo. Pode se manifestar como uma resposta
exagerada a uma sensação que normalmente não é dolorosa nem
incômoda (hiperalgesia, alodinia) ou como uma anomalia na
sensibilidade da pele. Geralmente ocorre como queimadura,
dormência ou formigamento.
• AGUDA: dura menos de 30 dias, tem início rápido, após o
evento que a iniciou. Sua causa é conhecida e clara: uma
cirurgia ou trauma. Costuma ter intensidade severa, que
desaparece quando a lesão cicatriza. CRÔNICA: por mais de 3
meses e mesmo quando a causa inicial cessa. Pode ocorrer como
dor aguda e continuar por longos períodos ou retornar com o
tempo. É o tipo de dor que acompanha as doenças crônicas
(reumáticas, ósseas, oncológicas, metabólicas).
• EPISÓDICA INTENSA: caracterizada pela intensificação de uma
dor que era controlada. Tem início rápido, intensidade grave e curta duração. Pode ser causada por uma neoplasia (tumor
benigno ou maligno) e ocorrer várias vezes durante o dia.
Escalas de intensidade de dor5
Um excelente controle da dor começa com uma avaliação precisa e cuidadosa. As ferramentas mais usadas para quantificar sua extensão são as chamadas “Escalas de intensidade da dor“.
AS 6 FACES (ESCALA DE WONG-BAKER)5
É uma escala composta por 6 faces, cada uma representando uma intensidade de dor, que vai de “não dói” a “dói demais”. Você deve indicar a expressão facial que melhor descreve sua sensação de dor.
Extraído de: Wong Baker Fundação de Rostos de Wong-Baker4
A ESCALA ANALÓGICA VISUAL (EVA)6
Nesta escala, utilizada desde 1923, as diversas intensidades da dor são posicionadas ao longo de uma linha contínua, cujas extremidades indicam a intensidade mínima e máxima. Você indica o seu nível de dor em um ponto na linha entre os dois extremos.
Na escala EVA é possível atribuir valores numéricos ou termos descritivos como “leve”, “moderada”, “grave”. Nesse caso, temos uma escala de classificação gráfica.
Existem várias opções de tratamento para cada dor. O controle da dor e de suas causas é essencial para que ela não interfira em suas atividades diárias como trabalhar, praticar atividade física, ter hobbies e participar de eventos sociais.
Analgésicos não opióides
anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como ibuprofeno arginina, diclofenaco, ácido
acetilsalicíclico, por exemplo, além do paracetamol.
Analgésicos opióides
Como a morfina, por exemplo.
Co-analgésicos
Antiepiléticos e anestésicos locais que, embora não indicados para dor, possuem ação analgésica.
Suporte psicológico
Técnicas de relaxamento e hipnose.
Reabilitação física
Massagens, aplicações de compressas quentes e frias além de exercícios de reabilitação.
Procedimentos não invasivos
Converse com o seu médico sobre o tratamento mais adequado para você.
Cada tipo de dor possui
características diferentes.
Entenda melhor a dor
© Zambon - Todos os direitos reservados